Todas as tardes, às treze horas,
Eu me sento perto da porta para te ver passar.
Você vem, sozinha e alegre,
Com cabelos soltos e sorriso leve.

Cruza a rua e sobe a calçada,
Ajeita o cabelo meio sem graça,
Enquanto caminha, sorri e me olha,
Vira o rosto e vai embora.

Eu fico aqui, feliz e envergonhado,
Com um livro na mão e o bloco de notas aberto,
Revivendo o momento e pensando,
Como transformá-lo em alguns versos…

@pdroamancio

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