Não sabemos quando tudo vem ou vai embora,
nem mesmo se o que fica será algo que nos apavora.
No final, desejamos apenas um desfecho,
nos afogamos em algumas taças de vinho
para recordar todos os feitos.
As lágrimas caem e a saudade aumenta,
as ondas de sentimentos batem,
e as boas memórias são o que nos acalentam.
Sabemos que o barco que chega é o mesmo da partida,
mas nunca se sabe se a hora do encontro é a mesma da despedida.
Hora amarga,
que enche a alma de saudades
e os olhos de lágrimas.
Deixando-nos com aquela velha expectativa,
que engana o corpo e trai a alma.
Provavelmente não era a minha vez,
ou talvez não era a sua hora,
mas como a esperança é a que fica,
talvez tenhamos mais horas de encontros
e menos horas de despedidas.
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