O problema de ter passado por vários fins é apenas o recomeço. O novo começo torna-se um vício. Apenas viver e deixar acontecer é melhor do que precipitar-se e ver tudo morrer. Por isso, o começo é viciante, não morre, não se estraga, nem se repete, apenas acontece.
As trocas de olhares, conversas longas e promessas clichês, além de várias indiretas jogadas e você com o pé atrás por medo de se perder. Perder-se em uma estrada cujo fim se sabe que virá, e está-se apenas adiando.
Viver é viciante, não para prender, mas para compartilhar, doar um pouco de si e receber um pouco do outro. Construindo aquilo que se constrói em todo começo: uma amizade. Isso é difícil, às vezes machuca e deixa tudo confuso, mas quase sempre pedimos desculpas, não por estarmos errados, mas por não querer ver ninguém partir.
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